domingo, 28 de outubro de 2012

Dicas de livros de trabalhos investigativos


Segue abaixo uma lista de 3 livros que têm temas bastante interessantes e relevantes na apuração e na construção do trabalho investigativo :



11 GOLS DE PLACA: UMA SELEÇÃO DE GRANDES REPORTAGENS SOBRE O NOSSO FUTEBOL
Autor: Fernando Molica
Assunto: Futebol
Páginas: 378
EDITORA: Record 

SINOPSE
Da máfia do apito aos contratos duvidosos da Nike com a CBF, passando pela muamba trazida pelos jogadores tetracampões da copa de 1994, estão reunidos neste volume os maiores escândalos do esporte mais amado do país. Este livro faz parte da série Jornalismo Investigativo, com textos de making of de Marcos Penido, João Máximo, André Rizek, Juca Kfouri, entre outras feras do jornalismo esportivo.





50 ANOS DE CRIMES – REPORTAGENS POLICIAIS QUE MARCARAM O JORNALISMO BRASILEIRO

Autor: MOLICA, FERNANDO
Assunto: POLÍCIA
Coleção: JORNALISMO INVESTIGATIVO
Páginas: 518
Editora/fornecedor: RECORD


SINOPSE
50 anos de crime mostra a trajetória ao mesmo tempo fascinante e aterradora do crime no Brasil por meio de uma seleção de reportagens policiais entre os anos 50 e 90. O livro é o segundo volume da Coleção Jornalismo Investigativo, uma iniciativa da Editora Record e da Abraji — Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. O conceito é, em linhas gerais, o mesmo do primeiro livro da coleção, 10 Reportagens que abalaram a ditadura (2005): resgatar reportagens importantes que marcaram a imprensa brasileira e nos ajudar a compreender a evolução da violência, do país e do próprio jornalismo.
A seleção procurou mostrar reportagens que, de alguma forma, traduzissem o espírito da época em que foram feitas: revelam crimes, criminosos e os próprios jornalistas. Comentários sobre os bastidores e o contexto das investigações, produzidos pelos autores das reportagens ou por jornalistas que cobriram ou acompanharam os casos tratados no livro, enriquecem cada capítulo.



10 REPORTAGENS QUE ABALARAM A DITADURA






Autor: MOLICA, FERNANDO 
Assunto: POLITICA
Coleção: JORNALISMO INVESTIGATIVO
Páginas: 319
Editora/fornecedor: RECORD

  SINOPSE

Neste primeiro volume estão reunidas algumas das melhores matérias produzidas durante a ditatura militar, uma época pouco propícia para o exercício do jornalismo. Graças à ousadia, competência e coragem de seus autores e editores, episódios como as mordomias dos superfuncionários públicos, os bastidores do atentado ao Riocentro, a morte de Vladimir Herzog, os porões da tortura e a corrupção no governo militar, entre outros, alcançaram as primeiras páginas dos jornais e revistas, permitindo algum debate sobre os rumos da ditatura.







domingo, 21 de outubro de 2012

Artigo 5º da TV Justiça aborda o tema do sigilo das fontes

 
Segue abaixo o programa da TV Justiça Artigo 5º, programa sobre os direitos e garantias fundamentais do cidadão brasileiro, previstos na Constituição Federal.
 Na edição abaixo foram abordados o assunto do post anterior a respeito da importância do sigilo das fontes para o trabalho jornalístico.
 Luiz Cláudio Cunha e Mamede Said Maia Filho foram os convidados do programa. Luiz Cláudio Cunha é jornalista há cerca de 40 anos e ganhou os prêmios Esso, Vladimir Herzog e Telesp. Foi o primeiro jornalista a receber o título de Cidadão de Notório Saber da Universidade de Brasília. O professor de Direito Público da Universidade de Brasília Mamede Said é doutor e mestre em Direito pela UnB e atua na área de pesquisa em Direito Administrativo e Constitucional.
 
 
 
 
 
 

Sigilo da fonte facilita o trabalho jornalístico

Se um jornalista for chamado a depor diante de um juiz, em processo criminal ou cível, ele tem o direito constitucional de não revelar o nome da pessoa que lhe passou a informação jornalística, caso essa revelação coloque em risco o exercício profissional. A prerrogativa é assegurada pela Constituição Federal e a negativa não acarretará responsabilidade penal. “Porém, se o profissional receber a informação ´ in off ´ e a revelar em juízo poderá se responsabilizar perante o informante”, lembra a promotora de justiça e professora universitária Ana Lúcia Menezes Vieira.
“No Brasil, a discussão sobre o sigilo da fonte é muito incipiente”, diz a pesquisadora. Ela estudou o tema para a pesquisa O sigilo da fonte de informação jornalística como limite à prova no processo penal, apresentada em 5 de junho na Faculdade de Direito (FD) da USP sob a orientação do professor Antonio Magalhães Gomes Filho. Ana Lúcia também pesquisou o que diz a legislação sobre o assunto em outros países: Estados Unidos, Suécia, Portugal, Alemanha, Itália, França, Argentina e Inglaterra.

De acordo com o texto acima retirado do site da ABRAJI , do 16 de outubro de 2012, o sigilo da fonte perante lei brasileira, facilita o trabalho do jornalista, permitindo que o jornalista explore o máximo de pessoas possível em busca da informação e ao mesmo tempo deixa de inibir essas fontes , que na maioria dos casos nao querem a sua identificação revelada.

domingo, 7 de outubro de 2012

Brasil só perde pra Síria em assassinatos de jornalistas, declarou Efraim Filho (Democratas-PB)

 
Ainda e contraditória a ocupação do Brasil quando se fala de assasinato aos jornalistas. Algumas fontes informam que o país ocupa o segundo lugar como o país mais perigoso nesse quesito, alguns falam em terceiro e outros citam como o quarto.  Mas nenhuma dessas variantes mudam o principal enfoque. O Brasil, com seu governo ainda deixa muito a desejar quando o assunto e a segurança dos profissionais da mídia.
 
Este video abaixo mostra o deputado Efraim Filho defendendo penas duras para crimes contra jornalistas.

''Durante audiência pública para discutir a violência contra jornalistas, o presidente da Comissão da Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Efraim Filho (Democratas-PB), defendeu a fixação de punições severas para esses tipos de crimes. "Não podemos ser permissivos. A pena tem que ser dura e a lei deve ser aplicada", afirmou nesta terça-feira (3). A audiência trouxe integrantes da Polícia Federal, Ministério das Relações Exteriores e representantes dos jornalistas.''
 
 
 

Brasil é o país com mais jornalistas assassinados na América por motivos confirmados, segundo CPJ

Com três jornalistas assassinados, o Brasil é o país com mais mortes de profissionais da imprensa por motivos confirmados relacionados à profissão em 2012 no continente americano, segundo dados do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), noticiou o portal Terra.
De acordo com dados divulgados no site do CPJ, o Brasil ocupa o 3º lugar entre os países de todo o mundo onde mais jornalistas foram assassinados este ano -- atrás apenas da Síria (18), Somália (8) e ao lado do Paquistão. Contagens de outras instituições apontam que o número de assassinatos de jornalistas no mundo em 2012, até agosto, já se aproxima do total de 2011, com 107 (segundo a Press Emblem Campaign) ou 90 (segundo o International News Safety Institute, o INSI) profissionais mortos, reportou a Folha de São Paulo.
Vale lembrar, no entanto, que os números divulgados pelo CPJ são apenas das mortes por motivos confirmados em relação à profissão jornalística. Em outros países da América Latina, há mais jornalistas assassinados, mas os motivos ainda não foram confirmados, segundo a organização: no México, cinco profissionais da imprensa foram mortos em 2012.
O caso mais recente no Brasil foi o assassinato a tiros do radialista esportivo Valério Luiz, em 5 de julho, quando o jornalista saía do prédio onde trabalhava. Além de Luiz, também tiveram mortes confirmadas em relação à profissão o jornalista e blogueiro Décio Sá, em abril, e o repórter Mário Randolfo Marques Lopes, em fevereiro. Por esses número, o INSI classificou o Brasil como um dos países mais perigosos para a imprensa no primeiro semestre de 2012.(texto retirado do site da ABRAJI).

Lendo esse texto nos vem vários questionamentos a respeito da profissão
que escolhemos para exercer.  Mas a pergunta principal é :
será  que temos condicões de de trabalhar divulgando informacões e colocando nossas opiniões em pauta, ou seja, exercendo nossa liberdade de expressão com a consciência limpa, sem receios? Será que o jornalista não trabalha sempre com o receio do que pode vir a acontecer em funcão dessa ameaça constante que encontramos no Brasil?